sexta-feira, 8 de junho de 2012


CONTAS DE VAVÁ FORAM VOTADAS NA CÂMARA MUNICIPAL

(Marcos muda voto e Aldo protesta contra o modelo do TCE)
          As contas dos anos de 2000, 2001 e 2009 do Município de João Câmara, da administração Ariosvaldo Targino, foram votadas ontem a noite na Câmara Municipal, tendo ficado assim a votação final: contas de 200, parecer do Tribunal de Contas aprovando com ressalvas. A Comissão Especial da Câmara votou pela desaprovação do parecer do TCE, sendo dois votos contra, o de Antônio Marcos e José Ribamar e a favor do TCE o voto de Roseane Soares. No Plenário da Casa Legislativa as contas ganharam os votos favoráveis dos Vereadores Luiz de Berré, Roseane Soares e Mestre Raimundo e contrário foram os votos dos Vereadores Antônio Marcos, Aldo Torquato, José Ribamar, Pedro França e Ana França. As contas de 2001 tiveram a mesma votação das contas de 2000, enquanto as contas de 2009 foram aprovadas na Comissão Especial com os votos dos Vereadores José Ribamar, Antônio Marcos e Roseane Soares.  No Plenário da Casa Legislativa o Vereador Antônio Marcos modoficou o voto, tendo a votação ficado assim encerrada: contra, foram os votos dos Vereadores Aldo Torquato, Antônio Marcos e Pedro França e a favor foram os votos de José Ribamar, Ana França, Luis de Berré, Roseane Soares e Mestre Raimundo. No caso das contas de 2000, 2001 e 2009, a Câmara Municipal não teve votos suficientes para derrubar o parecer do Tribunal de Contas do Estado o que precisaria de no mínimo seis votos dos vereadores para que não tivesse validade o parecer do órgão de contas. O Vereador José Gilberto não compareceu a votação, como era esperado.
               Ao votar as contas do ex-prefeito Vavá, o Vereador Aldo Torquato se posicionou contra todas elas e alegou que aqueles pareceres dados pelo Tribunal de Contas não passavam de uma farsa política, pois estava a Câmara de Vereadores votando pareceres que o TCE dava sobre as contas mas que aquele órgão nunca fiscalizou e ainda mais, que não estavam ali nenhum documento que pudesse comprovar a legalidade de despesas realizadas pelo gestor, portanto, sequer tinha se preocupado em ler os pareceres do TCE.  Já o Vereador Antônio Marcos mudou seu voto alegando que entendia ser a Câmara Municipal um órgão político e portanto, sabia que as administrações de Vavá eram votladas para a práticas de atos fraudulentos, portanto, não podia votar a favor de suas contas.