TERREMOTOS:
A PREVENÇÃO É A MELHOR FORMA DE EVITAR DANOS A POPULAÇÃO
OS
MUNICÍPIOS DE PEDRA PRETA, JOÃO CÂMARA, POÇO BRANCO E PARAZINHO DEVEM
ELABORAR SEUS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PARA PREVENIR A REDUÇÃO DOS DANOS A
POPULAÇÃO
Estamos numa fase aguda de abalos sismicos na Região do Mato Grande.
Os estudos técnicos estão mostrando que as falhas geológicas que cortam
as cidades da região estão em inteira evidência, embora não se posso
ainda delimitar os possíveis estragos em razão de abalos grandes,
pode-se dizer que os Poderes Públicos Municipal, Estadual e Federal
devem urgentemente determinarem medidas de prevenções para reduzirem os
possíveis danos as populações locais. Os governantes costumam entregar o
futuro "ao deus dará", para não dizer "ao Deus dará", na esperança de
que nada de grave vai acontecer.
Enquanto assim estão levando insensatos, empurrando com a barriga o que
deveriam fazer para prevenir e reduzir os riscos contra aS populações
despreparadas, a cada dia torna-se mais distante a chegada das ações ao
povo quando assim for necessário, pois se há planejamento, se há metas e
ações a serem feitas no momento certo, tendo em vista as experiências
anteriores, logo, se houver danos graves, as ações e metas já estão
delimitadas e definidas de onde seram originadas e postas em prática.
Embora a defsa civil do Estado esteja organizada para enfrentar as
diversidades, em algumas áreas, nas áreas de terremotos esse preparo é
precário ou não existe.
As
autoridades locais, vereadores e Prefeitos, lideranças políticas e
religiosas devem intervir no problema para começarem a cobrar do poder
público e da própria população as medidas que devem ser feitas. Muitas
vezes um abalo sismico em si não levará danos a população, mas o pânico
criado em função do mesmo pode acarretar inúmeros danos, como por
exemplo, a correria de alunos das salas de aulas para as ruas, para fora
da escola, quando a salas de aulas só dispõem de um porta de 0,80m
(oitenta centímetros) de largura, não tendo espaço suficiente para o
escoamento do número de alunos por determinada unidade de tempo. Essas e
outras diversas situações precisam ser equacionadas urgentemente para
evitar maiores danos materiais e humanos. Em que pese a boa vontade das
autoridades, essa boa vontade deve refletir em ações concretas, ações
essas voltadas tanto para o treinamento da população, como para as
medidas de socorro necessárias aos momentos difíceis. Conviver com a
seca não é conviver com os terremotos, pois empurrar com a barriga as
medidas preventivas contra os terremotos em desfavor da população é
muito diferente de empurrar com a barriga as medidas contra as secas.
ACORDEM AUTORIDADES! ACORDEM POPULAÇÃO DO MATO GRANDE!