PREFEITO VAI A QUEIMADAS COM OS SECRETÁRIOS, MUITOS CARROS E PROMESSAS DE CONCLUSÃO DE OBRAS
O Prefeito Ariosvaldo Targino de Araújo foi ao Povoado de Queimadas levando todos os secretários, neste último domingo dia 05 (cinco) de fevereiro, levando algumas ações da Prefeitura Municipal e prometendo concluir obras que estão paralisadas desde seu primeiro mandato quando derrubou o prédio histórico do Mercado de Queimadas e iniciou a construção de uma praça, que construída a sua base com tijolos de barro batidos, ainda está na mesma situação que deixou em 1999. O Programa do Prefeito denominado de Prefeitura nas Comunidades visa buscar os eleitores que se afastaram dele tendo em vista a sua pouca atuação nas comunidades rurais, pois estar juntando várias ações sociais e políticas ao mesmo tempo para concentrar esforços na atenção do eleitor para a campanha de 2012 que se aproxima. O Prefeito Vava carrega a idéias de que o povo esquece tudo que passou e a sua presença resolve os problemas da volta do povo para o seus pés. Prova disso foi um dos seus pronunciamentos na Rádio Educativa comandada por ele mesmo no qual ele afirmou que "o povo era como galinhas que ao jogar milho eles voltavam para perto de sua mãe" e fez um gesto nos lábios produzindo um som, ao vivo na rádio, demonstrando como as galinhas chamavam os pintos para perto de si.
A PROMETIDA PRAÇA DEPOIS DE VÁRIOS ANOS AINDA ESTAR SOMENTE NA BASE DE TIJOLO BATIDO
(Fotos Marcos Montoril) |
Havia o Mercado Público, um velho prédio histórico do povoado, embora as atividades comerciais do mercado estivessem em decadência, com poucos comerciantes desfrutando de suas dependências, dentre eles Nego Velho que mantinha seu ponto comercial e um dos seus ramos era a negociação com castanhas, aí o prefeito Vava resolveu demolir parte da história de Queimadas e construir uma praça que não tem fim. Que não tem também projeto de engenharia, projeto arquitetônico, que não dispõe de planilha orçamentaria e que certamente está sendo feito com base na sua engenharia pessoal. Na última semana que antecedeu a sua ida e de sua equipe para Queimadas mandou um pedreiro que levantou mais alguns tijolos, rebocando outros, estando assim dispostos ao longo do pátio central do povoado. O pátio central de Queimadas foi palco em 1994 de um grande alagamento, formando uma lagoa com a água alagando a pista, tendo sido naquela época construído um canal pela então administração do Prefeito José Ribamar para o escoamento das águas que fizeram vários moradores deixarem suas casas. A praça estar sendo construída a baixo do nível da pista, o que poderá, no futuro, trazer sérias consequências para os moradores, uma vez que o bueiro da RN estar entupido e que o canal que atravessa a estrada e o terreno da fazenda ao lado onde estar instalada a Empresa Eólica DESA, nunca mais teve manutenção, logo não haverá por onde as águas de um inverno forte escoarem, precisando assim de reparos urgentes.
CEMITÉRIO TEM ÁREA AUMENTADA MAS OBRA PÁRA POR CONSTRUÇÃO IRREGULAR
As obras do Cemitério de Queimadas, para ampliação de sua área útil, foram paralisadas porque o Prefeito havia negociado com o seu proprietario Senhor Chico do Corcel, através de seu filho, e ainda não efetuou o pagamento. A área doada a Prefeitura foi de vinte metro de frente, mas a prefeitura estava construindo na base de quarenta metros, então o proprietario, além de não receber a indenização, ainda estava sendo lesado pela apropriação indevida do restante da área não autorizada para a construção.
Cemitério em ampliação e obras paralisadas por construção irregular (Foto Marco Montoril) |
OBRAS IRREGULARES SÃO CARACTERÍSTICAS DO GOVERNO DE VAVA
Esse fato relativo a construção de obras irregulares já é uma caracterísitca do Governo de Vava, pois desapropriou a Usina Nóbrega e Dantas e não cumpriu as determinadão da legislação federal, pois a indenização deve ter como objeto principal o justo pagamento em dinheiro ao seu proprietario, mas ao contrário do que determina a lei, a Prefeitura Municipal de João Câmara discute na Justiça, desde o primeiro mandato de Vava, o pagamento dos direitos dos proprietario da usina, levando a Prefeitura Municipal de João Câmara, no futuro, a ser penalizada por um montante de dinheiro relativamente alto e fora das condições financeiras do município.
(Obra vai custar a Prefeituraa de João Câmara prejuízos ainda não calculados definitivamente, mas certamente serão para pagamentos em outros governos que virão). (Foto Marco Montoril) |
Outro fato da construção de obras irregulares foi a montagem da pedreira no Torreão, autorizada pela mão da Secretária de Administradão, com anuência no Prefeito, certamente, pois uma empresa não se instalaria nos caminhos de Vava ir para a sua fazenda sem o seu conhecimento e a sua autorização. Mas não fica somente por aí, ele autorizou a construção de um açude na sua propriedade com recursos do Governo Federal, no Povoado de Arizona, sob o pretexto de que iria servir a população. Ainda para mostrar a construção irregular de obras, o prédio do Centro Administrativo que está sendo construído pelo prefeito e com suas obras paralisadas, estar posto em terreno de sua propriedade, ali no IPE, próximo a Central do Cidadão. O prédio do futuro Centro Administrativo estar sendo construído a baixo do solo, enterrado, e os recursos são originários da venda das folhas de pagamentos dos funcionários da Prefeitura Municipal de João Câmara a Caixa Econômica Federal. Até o presente momento o Prefeito Vava não apresentou documentos do terreno de sua propriedade e nem fez o registro da parte da área da construção em nome da Prefeitura Municipal, fato que enseja crime de improbidade administrativa, dentro outros previsto na legislação.
Construção do Centro Administrativo tem parte enterrada. Terreno em declive não foi nivelado.(Foto marco Montoril) |
Terminal Rodoviário contra a vontade do povo estar sem funcionar, dessa vez como elefante amarelo. (Foto marco Montoril) |
(Pedreira instalada irregularmente no Torreão, área de preservação ambiental, teve a determinadão do Prefeito pois interessava a ele vender as pedras da serra. (Foto Ribamar Leite).
MORADORES DE QUEIMADAS SE SENTEM LESADOS E DIZEM QUE A AÇÃO DO PREFEITO É POLÍTICA
Parte dos moradores de Queimadas estão comentando o fato de o Prefeito estar chegando a comunidade como uma forma de presença em ano de eleição, como afirma a Senhora Maria de Lourdes que diz ter votado no Prefeito Vava mas se sente lesada pelas promessas de campanhas não cumpridas para com a Comunidade de Queimadas. No mesmo ritimo diz o Senhor José Fernandes, conhecido por Buldogue, ex-morador do Matão e hoje residente em brinco de Ouro, que reclama de ter sido tratado mal pelo Prefeito Vava, pois ao cobrar do prefeito o compromisso de campanha do emprego de sua filha, no gabinete da prefeitura, Vava afirmou que não podia fazer nada por inimigo dele. Com essa expressão, José Fernandes, ficou indignado porque votou em Vava e não esperava isso da boca dele. Ademir do Nascimento, Morador do Assentamento Brinco de Ouro, representante da Assembléia de Deus, afirma que a ação do Prefeito naquele domingo em Queimadas é em razão do ano das eleições, pois ele não tinha presença na comunidade e agora vem tentar cumprir as promessas de campanha, quando não há tempo para fazer.
SECRETÁRIO LUIZ ANTÔNIO DIZ QUE AÇÃO FOI POSITIVA, EMBORA NÃO SEJA CANDIDATO A NADA
Dos secretários municipais procurados pela redação do Blog Jornal ACIDADE para prestar esclarecimentos a respeito da ação da Prefeitura Municipal em Queimadas, Luiz Antônio afirmou que de qualquer jeito foi positiva, embora a Secretaria de Agricultura só tenha conseguido até o momento cadastrar em torno de trinta agricultores. Afirmou que a Prefeitura vai doar o óleo e que espera que o Prefeito pague R$ 2,00 (dois reais) aos tratoristas por hora trabalhada, pois até o presente momento o prefeito só consentiu que fossem pagos R$ 1,00 (hum real). Disse Luiz Antônio que serão seis tratores que vão cortar terra este ano, devendo o Prefeito arranjar mais dois tratores que farão o número de oito. Mesmo assim, sabe Luiz Antônio que quando começar a distribuidão das máquinas pelas comunidades, essas serão insuficientes para o trabalho.