quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desemprego recua em dezembro e fecha a 4,7%, diz IBGE

A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou para 4,7% em dezembro de 2011, após ficar em 5,2% em novembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26). Essa taxa é a menor para o mês de dezembro e também a menor de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) iniciada em março de 2002, segundo o instituto. Em dezembro de 2010, o indicador havia ficado em 5,3%.

Com o resultado do último mês de 2011, a média da taxa de desemprego no ano ficou em 6%. De acordo com o IBGE, também a menor média anual. Em 2010, a taxa média de desocupação era de 6,7%.
Em dezembro, a população desocupada foi estimada em 1,1 milhão de pessoas, registrando queda de 9,5% sobre o mês anterior e de 9,4% em relação a dezembro de 2010. No ano inteiro, em média, os desocupados somaram 1,4 milhão de pessoas - recuo de 10,4% sobre 2010.
Já a população ocupada atingiu 22,7 milhões de pessoas, ficando estável na comparação mensal e apresentando alta de 1,3% sobre dezembro de 2010. Na média de 2011, os ocupados somaram 22,5 milhões de pessoas, um contingente 2,1% maior que o de 2010 (22,0 milhões).
Quanto ao número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a soma chegou a 11,2 milhões, não apresentando variação em relação a novembro, mas registrou alta de 6,0% sobre dezembro do ano anterior. No ano inteiro, na média, houve um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (10,9 milhões) em relação ao total de ocupados: 48,5%, frente a 46,3% em 2010.
SalárioO rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.650,00, o valor mais alto para o mês de dezembro desde 2002, e aumentou 1,1% sobre novembro. Na comparação com dezembro de 2010, o poder de compra cresceu 2,6%.
A média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ 1.625,46, aumento de 2,7% em relação a 2010. O rendimento domiciliar per capita aumentou de 2010 para 2011 em 3,8%.